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"A PlayStation é veneno" diz psicólogo à TVI

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"A PlayStation é veneno" diz psicólogo à TVI Empty "A PlayStation é veneno" diz psicólogo à TVI

Mensagem por Hekonzord Seg 22 Jul 2013, 16:05

TVI é uma emissora de Portugal e em um programa chamado "Você na TV", o psicólogo entrevistado diz a frase "a PlayStation é veneno", uma frase completamente sem nexo e ela em si já mostra como este psicólogo não entende nada sobre o mundo dos vídeo-games, ele citou a marca PlayStation como se ela englobasse todo mercado.


Vi o vídeo na Eurogamer

Aqui colocarei o comentário do usuário _GM_ lá da própria notícia no Eurogamer.

_GM_ no Eurogamer escreveu:Boas Dr. Quintino. Venho aqui comentar na sua página do Facebook em relação ao tema do segmento que faz no Você na TV. O tema foi "Brincadeiras de crianças feitas por adultos". O senhor, a certa parte do segmento começou a lançar críticas à Playstation, dizendo que "Playstation é veneno". Pois bem, eu vi todo o segmento e o senhor fez muitas críticas sem nexo e sem base.

Primeiro, começou por dizer que Playstation era veneno. Senhor Quintino, o senhor ao dizer essas palavras criou um grande dano à marca Sony, companhia que produz as consolas Playstation. Eu suponho que sempre que tenha dito Playstation no segmento referia-se aos videojogos em geral e não só à Playstation. E sinceramente, o senhor usou muito o termo Playstation para que o público alvo do programa Você na TV pudesse entender o que estava a dizer. De qualquer das formas, eu não vou usar no meu comentário a expressão Playstation mas sim mais videojogos porque videojogos não são só Playstation mas sim Xbox da Microsoft, Wii, 3DS e Wii U da Nintendo, Playstation 3 e PS Vita da Sony, computadores que servem para jogar videojogos bem como tablets e smartphones.

O senhor diz que os videojogos não ajudam a criatividade, nem desenvolvem relação com outras pessoas. Quem joga videojogos é incapaz de relacionar com outros. Isso é falso. O senhor conhece um jogo de nome Minecraft? Pois bem, Minecraft é um jogo em primeira pessoa onde ficamos num mundo, todo ele em formato cúbico e podemos usar vários cubos, de diferentes tipos para construir o que quisermos. Basicamente Minecraft é como se fosse Lego, mas num videojogo. Pode ver algumas imagens de trabalhos feitos através desse jogo de nome Minecraft nos seguintes dois links.

http://zacherykindred.files.wordpress.com/2011/02/minecraft_mario_sprites_by_lnearmellomatt-d32wx9c.jpg

http://fc02.deviantart.net/fs71/i/2012/187/5/a/minecraft_creative_4_by_kirlia_ballerina-d569chx.png

E esses trabalhos não são nada com que eu já vi na internet. Sugiro que vá ao Youtube e escreva "Minecraft Creations" e verá vários vídeos com grandes trabalhos no jogo que puxam pela criatividade de uma ou várias pessoas. Sim no jogo é possível criarmos construções com outras pessoas. Aí temos interacção com outras pessoas.

O senhor depois disse à senhora Cristina que quando ela jogava ao elástico com uma amiga sua na sua infância, a Cristina tinha que falar, tinha que argumentar com sua amiga. Numa Playstation isso era impossível. Mais uma falsidade o que o senhor disse. Hoje em dia cada vez mais se dá importância ao aspecto multijogador nos videojogos e é possível não só jogar com amigos ou vizinhos próximos usando dois ou três ou quatro comandos, bem como é possível jogarmos videojogos com TODO o Mundo. E há muito jogo em que não só é possível falarmos com outras pessoas enquanto jogamos, como é NECESSÁRIO falarmos com outros para podermos jogar o jogo. Um exemplo perfeito é Portal 2. Um jogo que saiu na Playstation 3, Xbox 360 e computadores. No jogo, duas pessoas têm que resolver puzzles em conjunto e ambas as pessoas têm que falar e argumentar sobre o que é necessário para resolverem o puzzle em questão para solucionar o puzzle e por fim passar para o próximo nível. Deixo um vídeo abaixo que demonstra perfeitamente o que estou a explicar. Sugiro que veja o vídeo.

https://www.youtube.com/watch?v=MfvJQiZ8eS4

Como pode ver, esse jogo ajuda na capacidade de argumentação. Portanto o que disse é falso. Mesmo dizendo que durante 30 anos estuda isso, o que disse foi sem nexo nenhum. Aliás, ainda antes do senhor ter se tornado num Psicólogo, já existiam videojogos com interacção.

Mais uma vez, o senhor disse que jogar videojogos não é o mesmo que brincar porque brincar significa argumentar algo com outra pessoa e tal era impossível nos videojogos. Como já disse mais acima, existem muitos videojogos onde comunicar ou argumentar são necessários se quisermos ganhar no jogo.

Depois o senhor Quintino disse algo muito interessante. Disse que jogar Playstation é igual a consumir cocaína ou heroína. Então por outras palavras, videojogos deviam ser ilegais e matam as pessoas que os jogam. Isso faz-me lembrar alguns comentários que li de alguns deputados americanos, dizendo que é preferível haver armas de fogo verdadeiras nas prateleiras à venda do que videojogos. Ridículo.

E como se não fosse ridículo suficiente, diz que muitos jovens não conseguem procurar trabalho por causa dos videojogos. Então os videojogos são culpa de tanto desempregado que o nosso país tem, não os políticos, não a crise política e económica...

Depois o senhor Quintino argumentou que antigamente uma criança, ao brincar com um amigo, ambos podiam ficar zangados um com o outro e que mais tarde ambos faziam as pazes. E que isso é impossível nos videojogos. Bem, eu conheço pessoas que ficaram zangadas entre si ao jogarem um jogo de futebol como Fifa ou PES, ou jogar um jogo ao género de Monopoly de nome Mario Party ou mesmo ao jogarem um jogo de corridas como Mario Kart. E mesmo ficando zangados, mais tarde fizeram as pazes.

Também disse que as crianças deviam brincar com livros do que com Playstations. Bem, eu concordo que há jogos que não são indicados para crianças, mas também digo o mesmo em relação a livros, músicas, filmes, etc...

Mas há uma coisa que o senhor Quintino disse e que concordo. Há pais que dão videojogos aos seus filhos porque naquele momento os pais não têm tempo ou não têm paciência para gastar tempo com seus filhos. Nisso eu sou contra. No entanto, não significa que os pais deveriam simplesmente retirar as consolas, ou o computador ou smartphones ou tablets dos filhos, como no caso da senhora Cristina Ferreira que disse que seu filho Tiago não iria mais jogar no seu iPad. Na minha opinião, os pais deviam gastar tempo com os seus filhos. E se o seu filho quer jogar um videojogo, o pai ou mãe também deve jogar o videojogo com seu filho. Para entender bem o que quero dizer, recomendo que veja o vídeo em baixo que explica o que quero dizer-lhe.

https://www.youtube.com/watch?v=wmKj_wnhN9g

Bem, após eu ter analisado e comentado a grande parte dos seus argumentos no que toca a videojogos, só tenho a dizer-lhe o seguinte. O senhor diz que sabe o que disse porque trabalha nisso à 30 anos. Eu digo que não tem conhecimentos suficientes. Disse o que disse na televisão sem provas. Os videojogos são a décima arte. A indústria dos videojogos é maior que as indústrias do cinema e música combinadas. Os videojogos não são perfeitos, mas nada neste mundo é perfeito. No entanto, os videojogos não fazem mal a sociedade, como muitos dizem. Este preconceito sobre os videojogos simplesmente não tem base segura. Os videojogos são uma forma de educar, uma forma de argumentar, uma forma de comunicar, uma forma de se relacionar, uma forma de se divertir, uma forma de brincar, uma forma de viver. Aprende-se muito com os videojogos. Eu que nunca gostei da disciplina de História, aprendi muita coisa sobre a época da Renascença de Itália ao jogar videojogos. Eu, bem como muitos amigos de infância, aprendi grande parte do meu inglês graças a jogar videojogos. E os videojogos ensinaram-me várias questões de moral ao longo dos anos. Hoje em dia, os videojogos conseguem as pessoas exprimirem vários sentimentos como alegria, raiva ou mesmo tristeza. Joguei um jogo em 2012 que me fez chorar. E não fui o único. O jogo chama-se Walking Dead feito pela produtora TellTaleGames. Se tiver interesse, pode ir ao youtube e pesquisar por "Walking Dead reactions". Poderá ver várias reacções como de choque, raiva, tristeza, choro.

Para concluir. A TVI fez uma reportagem sobre a exposição de videojogos que se passou neste ano de nome E3. E foi a única estação televisiva que teve críticas sobre a reportagem. A SIC, RTP ou mesmo o Jornal Público fizeram um serviço 5 estrelas. A TVI fez um trabalho péssimo. Tão mau que houve uma petição para que a TVI pedisse desculpas a todos os espectadores sobre o péssimo jornalismo que se viu ali. E a "resposta" que eu e todos os espectadores tivemos foram as barbaridades que você, senhor Quintino disse. Espero que no próximo programa do você na TV você peça desculpas sobre o que disse. E espero que haja um pedido de desculpas pela TVI. E espero, do fundo do meu coração, que a Sony tenha uma conversinha consigo por ter difamado o nome da Playstation, em directo. E se houver uma próxima conversa sobre o tema dos videojogos, faça o favor de ir à conversa mais bem informado porque quem pensa que o senhor disse é verdade é somente o público alvo do programa. Porque eu, e muitos outros, não me deixo enganar com este preconceito dos videojogos.

Se teve a decência de ler o meu texto até agora, agradeço imenso. Peço desculpas se lhe ofendi de alguma forma. Não era essa a minha intenção. Tenha um resto de um bom dia.

Ele escreveu este texto originalmente para o facebook deste psicólogo.
Vale lembrar que a emissora TVI é aquela mesma que numa reportagem sobre a E3 colocou imagens de um daqueles assassinos loucos, que vão em escolas e matam as criancinhas. Então percebe-se que não é de hoje esse preconceito.

Postei nesta área, pois como PlayStation o psicólogo quis dizer vídeo-games em geral e como entra naquela discussão de preconceito, achei melhor esta área.
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Mensagem por Felipefabricio Seg 22 Jul 2013, 17:01

Por favor,todos do fórum.

Uma salva de palmas á este usuário.Parabéns,moço.Você disse tudo,absolutamente tudo.
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