5 coisas que devem morrer com a velha geração de consoles

[zen.paciencia]

28 DE DEZEMBRO DE 2013

5 coisas que devem morrer com a velha geração de consoles

POR - MARCUS OLIVEIRA 28 DEZ, 2013 - 08:40

A geração que passou trouxe muitas coisas boas. Novos gêneros, novos modelos comerciais, muitas boas ideias por parte dos desenvolvedores. O crescimento dos indies, a sedimentação dos e-sports como algo a ser levado à sério, e tantas outras melhorias bacanas para quem gosta de videogames. Mas nem tudo foram flores.

Alguns vícios antigos se mantiveram firmes e fortes durante a geração passada. Algumas péssimas ideias nasceram e criaram fortes raízes. E uma grande onda de falta de originalidade assolou boa parte dos gêneros e franquias mais bem estabelecidas.

Vamos relembrar o que houve de pior para nós, jogadores, durante os últimos sete anos, e torcer para que tudo isso fique no passado.

Online Pass

Oh, você comprou o nosso jogo, mas comprou usado? Que peninha, você vai ter que pagar mais 10 dólares para acessar o conteúdo multiplayer do jogo, então. E que tal se a gente arrancar parte da campanha solo do jogo e colocar atrás de um desses escudos anti-usados? Eu estou olhando para você, Batman: Arkham City.

O Online Pass é uma resposta covarde de uma indústria que não sabe lidar com seus próprios problemas. Por sorte, a maioria das empresas já prometeram que vão abandonar esse modelo mesquinho de negócios. Nós vamos ficar de olho para ver se essas promessas serão cumpridas.

Remakes, remakes, remakes

Existe uma bela diferença entre homenagear um bom jogo do passado que não é mais tão acessível assim com um belo remake e o que a indústria de jogos andou fazendo nos últimos anos.

O que nós vimos na geração passada, salvo algumas exceções, foi uma onda de remakes preguiçosos, mal feitos e desnecessários, criados com o único objetivo de tirar grana dos nostálgicos de plantão. Afinal de contas, refazer um jogo é muito mais fácil e barato do que ter boas ideias.

Anualizações

Não precisamos de um Call of Duty todos os anos. Nem de um FIFA, PES ou Assassin’s Creed. O modelo de anualização é uma das piores coisas que a geração passada trouxe.

Fazer um jogo todos os anos impede que as franquias evoluam de maneira orgânica, ganhando novas versões quando isso for realmente relevante, e desgasta boas séries rapidamente. Um jogo de qualidade há cada cinco anos sempre é melhor recebido do que cinco jogos meia-boca todos os anos.

Recheio demais, crocância de menos

Se você não tem mais o que colocar no seu jogo, é melhor parar de colocar coisas nele. A preocupação em poder anunciar que seu jogo tem 30 horas de gameplay sem estar mentindo gerou uma onda de games recheados de conteúdo inútil.

Colecionáveis sem sentido, missões feitas nas coxas e segredos nada emocionantes assolaram essa geração. Os exemplos mais claros disso são Assassin’s Creed e Batman: Arkham City, mas há tantos outros como esses por aí.

Novamente, estamos entrando na questão da quantidade em oposição à qualidade. Eu prefiro 10 horas de jogos que sejam emocionantes e marcantes do que passar 10 horas apenas brincando de carteiro em um universo com o qual não me importo nem um pouco.

“Atire no barril vermelho”

Está na hora da indústria de jogos parar de nos tratar como idiotas. Nós, jogadores, não somos burros ou incapazes de resolver problemas elementares sem 300 tutoriais e uma inteligência artificial gritando o que precisamos fazer a cada 10 segundos.

A geração passada, mais do que nenhuma outra, nos tratou como burros. Eliminando ao máximo o desafio básico de descobrir o que devemos fazer por conta própria, enchendo de dicas, tutoriais e mensagens diretas explicando o que devemos (e às vezes até o que não devemos) fazer.

Todos deveriam aprender com Minecraft. Às vezes é bom ser jogado num mundo sem saber o próximo passo. O prazer em resolver os desafios de um game é muito maior quando não recebemos 300 dicas óbvias antes de encontrar a solução.

http://www.kotaku.com.br/lista-coisar-ruins-geraco-passada/

[Monagma]

Concordo com tudo. 
Gosto de remakes, mas quando eles adicionam conteúdo extra (que não seja ruim) e se adaptam à jogabilidade do novo console. Se é o mesmo jogo com só gráficos diferentes, não precisava nem ter refeito.
Jogos que são lançados todo ano podem até ser bons, mas são sempre repetitivos, sem grandes inovações. Geralmente é a mesma coisa de sempre, mas com uma pequena mecânica nova e uma "casca" diferente (ambientação, personagens).
E a dificuldade é outro problema. Nem todo jogo tem isso, claro, mas muitos simplesmente te jogam na cara o que você tem que fazer, mesmo quando já é óbvio. Uma coisa é oferecer ajuda (opcional) quando o objetivo não é claro. Mas falar "você deve atirar no objeto X", marcar onde ele está, deixá-lo em destaque e ficar repetindo o objetivo toda hora... tira todo o desafio.

[Felipefabricio]

Concordo com tudo.

Talvez menos os remakes...Alguns adicionam conteúdo útil. Mas aqueles que são só conteúdo encapado, dispensado.

[Bferrari350]

Bem-vindos ao capitalismo   

Desde que continuem lucrando, não vão mudar a receita. DLCs, passes onlines, jogos incompletos, remakes, jogos anuais…
Todos sabemos que as DLCs deveriam ser de graça, afinal, já compramos o maldito jogo;
Passes online não fazem sentido;
jogos incompletos te obrigam a comprar o restante para aproveitar o jogo;
jogos anuais que poderiam ser apenas uma atualização…

E isso tudo vai continuar até o momento que não der mais certo (o que demorará, a Actvision ainda lucra bilhões todos os anos com Call of Duty)...

[Convidado]

Concordo com tudo, inclusive com os remakes. Remakes só são interessantes quando adicionam conteúdo novo e o jogo é muito antigo, tipo, da era 8-bits ou 16-bits.

O que mais me aborreceu nessa geração foi justamente nos tratar como burros. Estava cansado dos jogos simplesmente dizerem "faça isso" ou "faça aquilo". Acabaram com a exploração.

[Felipefabricio]

Concordo com tudo, inclusive com os remakes. Remakes só são interessantes quando adicionam conteúdo novo e o jogo é muito antigo, tipo, da era 8-bits ou 16-bits.

O que mais me aborreceu nessa geração foi justamente nos tratar como burros. Estava cansado dos jogos simplesmente dizerem "faça isso" ou "faça aquilo". Acabaram com a exploração.

Por isso que os indies conquistaram um grande espaço.

Os indies estão retomando tudo que os games eram. Por exemplo, é raríssimo achar um game indie com DLC's. E eles agradam muito. Eu, por exemplo, sou muito fã de jogos indies.

[Cortex]

E Eu pensando que seria... LAG, 720p, Bug from Bethesda, personagens passando no corpo do outro, FIFA bugs etc. algo do tipo.

Bom, nesse caso eu concordo com tudo, mas o Batman é feito em 2 em 2 anos?

Bom, os remakes já enxeram, mas eu ainda espero pelo Remake do Majora's Mask hehe

[Chazzy]

Concordo com tudo da lista, mas ele não falou do pior de tudo que foram as DLC.

A parte que mais concordo é essa de colocar coisa inútil no jogo pra aumentar a duração, ninguém liga pra colecionável, na boa...

[Felipe JJ]

Concordo com tudo que foi dito, e acho que o Bferrari já disse tudo.

DLCs são pedaços que já deveriam estar inclusos nos jogos, ou então algo que deveria vir de graça futuramente, pois já pagamos benditos $60 num jogo.

Season Pass é a síntese dos abusos que são DLCs, um contrato em que o jogador pode ter acesso as futuras partes do próprio jogo, que deveriam ser gratuitas.

Jogos anuais deveriam ser expansões, na verdade. Ou então esperar 2/3 anos para lançar algo de mais qualidade e conteúdo.

Remakes eu acho que depende. Se for bem feito e adicionar a experiência, sou a favor. Se for só um tapa no visual, sou contra. O que é vergonhoso mesmo é o modismo de fazer port HD com meia dúzia de melhorias no visual (bem baratas, por sinal), lançar em mídia física, e ainda cobrar um preço altíssimo (geralmente $50). Oras, se querem fazer 200 Ports HD, que lancem nas lojas digitais e cobrem um preço justo.

E por fim, os jogos estão fáceis e óbvios demais. Como já foi dito, a maioria (especialmente third parties) estão acabando com a exploração ao colocar 200 avisos na tela, e deixando tudo bem óbvio. A nova geração de gamers está acostumada só com joguetes fáceis onde um cérebro não é requerido, basta andar, bater/atirar, checkpoint, andar num corredor, /atirar/bater, checkpoint, andar num corredor, atirar/bater, corredor, checkpoint.

Realmente tudo isso deveria morrer, mas tem um mau maior que está se popularizando já na oitava geração: Microtransações e jogos F2P/Pay2Win.

Será que vamos aceitar mais essa aberração e fingir que é tudo normal, e que nada está acontecendo?

[zen.paciencia]

Só irei comentar sobre DLCs, opinão e argumento:

1º - NÃO! NÃO deveriam vir de graça. DE JEITO NENHUM!!! NUNCA!!!! JAMAIS!!!!   

2º - Imagina aquele bando idiotas e trolls que pegam o jogo emprestado, ou alugam, ou ganham, e deveriam mais é se mudar lá pro raio que os partam... Agora imagina esses cretinos e imbecis continuarem te seguindo pelos mapas do jogo que você AMA durante UM ANO (12 meses)... 

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