Marco Polo: Um pouco mais sobre o tão mencionado historiador em Uncharted
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Marco Polo: Um pouco mais sobre o tão mencionado historiador em Uncharted
Bem, desde que jogo Unchated, comecei pelo among's thieves, que escuto Nathan falar tanto em Marco Polo. Depois de ter a oportunidade de jogar o Drake's Deception, fiquei curioso para saber quem é Marco Polo.
Sendo assim, decidi compartilhar com os "brothers" aqui do fórum.
É uma leitura um pouco extensa, mas vale a pena
Alguns de vocês já devem terem ouvido falar deste homem, Marco Polo, um homem que ficou conhecido por viajar pela Ásia, desbravando terras longínquas, estranhas e fascinantes para os povos da Europa. Porém qual fora a sua verdadeira história?
Marco Polo nasceu em 1254 na cidade de Veneza, era filho de comerciantes. Sua família não era tão rica, assim, mas o pai de Marco, Nicolau Polo (Niccolô) era um homem de grande ambição. Nicolau ficou fascinado, como alguns mercadores enriqueceram facilmente fazendo negócios no Oriente, e com isso decidira viajar para este para enriquecer e para desbravá-lo, já que este possuía um espírito aventureiro.
Marco, vivia com sua mãe e irmãos em Veneza, enquanto seu pai e tio, Matteo, trabalhavam como comerciantes em Constantinopla. Por volta de 1260, ambos ficaram sabendo da chegada de uma importante comitiva vinda do Oriente, da China, comitiva esta, enviada pelo imperador mongol Kublai Khan (1215-1294), neto do notório Genghis Khan (1167-1227). Kublai vivia em Pequim, e detinha controle da porção oriental do império legado de seu pai e avô. No Ocidente, quem governava era o seu irmão Hulagu. Os Polos, se encontraram com esta comitiva enviada para visitar o khan Hulagu, o mesmo intrigado com os dois irmãos, decidiu enviá-los até a China como parte de sua comitiva em resposta ao seu irmão Kublai.
"Assim o fizeram e conclui-se da história que causaram uma impressão agradável a Cublai e o interessaram grandemente na civilização da cristandade. O imperador os fez portadores daquele pedido de uma centena de mestres e homens cultos, 'homens inteligentes, familiarizados com as Sete Artes, capazes de manter controvérsia e de provar claramente a idólatras e outras qualidade de gente que a Lei de Cristo era a melhor'" (WELLS, 1966, p. 115).
Anos depois, em 1272, Marco Polo, junto com seu pai Nicolau e o seu tio Matteo, partiram em companhia de dois frades dominicanos incumbidos pelo papado de levarem a palavra de Deus para a China. O cristianismo não era desconhecido totalmente pelos chineses, mas era uma religião sem muita expressão em grande parte do império. Assim, os cinco homens iniciaram sua viagem pela Palestina, mas os dois dominicanos acabaram desertando, e os Polos seguiram viagem sozinhos.
"Os três Pólos partiram pelo caminho da Palestina e não pelo da Criméia, como na expedição anterior. Levaram consigo uma tábua de ouro e vários outros sinais ou indicações dados pelo Grande-Cã e que lhes devem ter grandemente facilitado a viagem. O Grande-Cã havia pedido um pouco de óleo de lâmpada do Santo Sepulcro de Jerusalém e assim aí foram eles primeiro. Depois pelo caminho da Cilícia, chegaram até a Armênia. Subiram assim para o norte, porque o sultão do Egito estava atacando os domínios de Ilkhan, por esse tempo. Dali, então, se dirigiram, pela Mesopotâmia, para Ormuz, no Golfo Pérsico, como se tivessem em vista uma viagem por mar. Encontraram-se em Ormuz com mercadores da Índia. Por quaisquer motivos, porém, não tomaram nenhum navios mas, pelo contrário, voltaram-se para o norte, atravessaram os desertos persas e pela estrada de Balk, no Pamir, chegaram a Khasgar, de onde, por Khotan e pelo Lob-Nor (seguindo assim as pegadas de Yuan Chwang), atingiram o vala de Hwang-ho e, daí, Pequim". (WELLS, 1966, p. 116).
Após cerca de três anos e meio de viagem, os Polos chegaram a corte de Kublai Khan em Pequim, onde passaram a trabalhar para o próprio como embaixadores e ocupando outros cargos do Estado, já que os mesmo permaneceram na China por mais de dezesseis anos. Marco Polo, realizou muitas viagens pelo sul da China a trabalho, além de também ter viajado pela Birmânia (também conhecida hoje como Myanmar) onde em seu livro narra as batalhas dos mongóis para conquistar a região, especialmente Pegu. Em muitas partes do livro, ele exalta a fauna, a flora, o povo e a riqueza da China e de outros locais próximos, as vezes exagerando em grandes medidas. Ele não apenas falou de monstros, mas de milhões de pessoas, milhões de vilas, milhões de toneladas de ouro, centenas de mosteiros budistas, enormes jardins de perder de vista etc. Por mas, que o seu livro não seja tido como uma fonte fiel, existem documentos imperiais de 1277 que falam de um funcionário chamado Polo, porém não especificam qual dois três eram. Marco Polo, diz em seu livro que fora governador da cidade de Yang-chow por três anos, nomeado pelo próprio imperador.
Outro fato curioso das narrativas de Marco Polo, diz respeito ao lendário reino de Prestes João, uma terra próspera e justa, governada por um rei cristão benevolente. Por mais, que possa parecer algo difícil de se acreditar em um "reino cristão" perdido por estas terras, nos séculos XV e XVI, viajantes e navegadores procuraram pela África e pela Ásia tal reino.
Depois de anos vivendo na China, os três venezianos decidiram voltar para casa, porém o imperador relutou-se a deixá-los partir, ele gostava muito do trabalho dos três. Todavia, a solução veio quando um dos sobrinhos-netos de Kublai, Argon, rei da Pérsia, perdera sua esposa, e queria se casar novamente, mas apenas com uma mulher mongol. Assim, Kublai atendendo o pedido do sobrinho-neto, lhe enviou uma jovem princesa de dezessete anos, a qual seria escoltada por nobres chineses e pelos Polos, devido ao fato de serem viajantes experientes e homens de respeito e confiança do imperador. Com isso, eles deixaram a China de navio e seguiriam viagem por mar, mas a viagem levaria cerca de dois anos até chegar a Pérsia. Por causas não tão bem definidas, a expedição passou muito tempo parada na ilha de Sumatra e no sul da Índia, para finalmente chegar a Pérsia. Depois de entregarem a princesa mongol para o filho de Argon, já que o mesmo havia falecido, os três partiram para Tabriz, depois para Trebizonda de onde pegaram um navio até Constantinopla, para finalmente chegarem por volta de 1295 a Veneza.
Quando chegaram em casa, vestidos com roupas orientais e parecendo moribundos, sua família não os reconhecera de imediato, pensaram que fossem vagabundos ou impostores. Mas, quando os mesmos lhe mostraram o que traziam na bagagem, a qual estavam cheia de jóias, então os mesmo viram que não eram vagabundos, e de fato eram seus familiares.
De volta a Veneza, no mesmo ano que chegaram, 1295, Marco Polo usou parte de seu dinheiro e comprou algumas armas e contratou alguns soldados, então ele fora participar da Batalha de Veneza contra Gênova, onde acabou sendo preso. Durante sua estadia na prisão, ele ditou suas aventuras, para um escritor que ali conhecera, Rusticiano de Pisa. Ninguém sabe ao certo até hoje quem fora este homem, ele simplesmente fora conhecido por Marco Polo, na prisão e decidiu escrever suas aventuras. Marco fora liberto posteriormente e veio a falecer em 1324. De imediato suas história não ficou famosa, devido ao fato de não haver impressão ainda naquele tempo. Contudo posteriormente suas histórias ficaram famosas por toda a Europa.
Porém qual fora a verdadeira contribuição de Marco Polo para a história? A sua verdadeira contribuição fora, os seus relatos de viagem durante estes 24 anos que passou percorrendo a Ásia. Por outro lado há dois problemas pela frente em referência ao seu trabalho: o primeiro é o fato de que não se sabe ao certo se muitas das aventuras que ele conta, foram realmente vividas por ele, ou foram histórias de outras pessoas que ele ouvira, ou foram criadas por ele mesmo; o segundo ponto a ser questionado é o fato de que Marco Polo, em seus relatos cita uma séries de criaturas míticas, gigantes, dragões e outros tipos de seres, só vistos em seus relatos. Isso acaba por dar uma imagem mitificada de seus relatos (mesmo que na época fosse algo comum). Contudo mesmo diante destas duas questões pode se dizer, que o seu trabalho fora de grande importância para época. Ele fez um excelente e exímio relato geográfico de sua viagem, detalhou, montanhas, rios, lagos, desertos, florestas, todos os lugares por onde passou; também escreveu sobre os povos que conheceu e sobre seus costumes. Os relatos de Marco Polo chamados de Il Milione (referência a palavra "milhão" em italiano, pelo fato de o mesmo se referir muitas vezes a esta quantidade), foram uma das fontes as quais os europeus da época tinham a respeito das paisagens, dos lugares, das culturas e dos povos que habitavam a Ásia. Mesmo sendo uma obra questionada por nós, fora a principal forma de se conhecer a história destes povos, por algum tempo.
NOTA: Marco Polo teria vivido cerca de 70 anos, e quando retornou para Veneza, contava com seus 41 anos. Todavia, após sua saída da prisão, nada mais consta dele na história conhecida até então.
NOTA 2: Marco Polo chamava Pequim de Cambaluc, o norte da China de Cathay e o sul da China de Manzi. Não se sabe ao certo o porque destes nomes, possivelmente deva ser o nome dado em algum dialeto mongol ou tártaro. Todavia, alguns autores póstumos, passaram a utilizar em suas obras tais palavras para se referir a tais lugares.
NOTA 3: Marco Polo, fora um dos primeiros a fazer menção do Japão, mas o mesmo não o chegou a visitar. Contudo ele é considerado o primeiro europeu a escrever sobre Sumatra.
Referência bibliográfica:
WELLS, H. G. História Universal - volume 3. Tradução de Anísio Teixeira, São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1966. (Capitulo XXXII, pp. 113-118).
Fonte: Seguindo os passos da história
Sendo assim, decidi compartilhar com os "brothers" aqui do fórum.
É uma leitura um pouco extensa, mas vale a pena
Alguns de vocês já devem terem ouvido falar deste homem, Marco Polo, um homem que ficou conhecido por viajar pela Ásia, desbravando terras longínquas, estranhas e fascinantes para os povos da Europa. Porém qual fora a sua verdadeira história?
Marco Polo nasceu em 1254 na cidade de Veneza, era filho de comerciantes. Sua família não era tão rica, assim, mas o pai de Marco, Nicolau Polo (Niccolô) era um homem de grande ambição. Nicolau ficou fascinado, como alguns mercadores enriqueceram facilmente fazendo negócios no Oriente, e com isso decidira viajar para este para enriquecer e para desbravá-lo, já que este possuía um espírito aventureiro.
Marco, vivia com sua mãe e irmãos em Veneza, enquanto seu pai e tio, Matteo, trabalhavam como comerciantes em Constantinopla. Por volta de 1260, ambos ficaram sabendo da chegada de uma importante comitiva vinda do Oriente, da China, comitiva esta, enviada pelo imperador mongol Kublai Khan (1215-1294), neto do notório Genghis Khan (1167-1227). Kublai vivia em Pequim, e detinha controle da porção oriental do império legado de seu pai e avô. No Ocidente, quem governava era o seu irmão Hulagu. Os Polos, se encontraram com esta comitiva enviada para visitar o khan Hulagu, o mesmo intrigado com os dois irmãos, decidiu enviá-los até a China como parte de sua comitiva em resposta ao seu irmão Kublai.
"Assim o fizeram e conclui-se da história que causaram uma impressão agradável a Cublai e o interessaram grandemente na civilização da cristandade. O imperador os fez portadores daquele pedido de uma centena de mestres e homens cultos, 'homens inteligentes, familiarizados com as Sete Artes, capazes de manter controvérsia e de provar claramente a idólatras e outras qualidade de gente que a Lei de Cristo era a melhor'" (WELLS, 1966, p. 115).
Anos depois, em 1272, Marco Polo, junto com seu pai Nicolau e o seu tio Matteo, partiram em companhia de dois frades dominicanos incumbidos pelo papado de levarem a palavra de Deus para a China. O cristianismo não era desconhecido totalmente pelos chineses, mas era uma religião sem muita expressão em grande parte do império. Assim, os cinco homens iniciaram sua viagem pela Palestina, mas os dois dominicanos acabaram desertando, e os Polos seguiram viagem sozinhos.
"Os três Pólos partiram pelo caminho da Palestina e não pelo da Criméia, como na expedição anterior. Levaram consigo uma tábua de ouro e vários outros sinais ou indicações dados pelo Grande-Cã e que lhes devem ter grandemente facilitado a viagem. O Grande-Cã havia pedido um pouco de óleo de lâmpada do Santo Sepulcro de Jerusalém e assim aí foram eles primeiro. Depois pelo caminho da Cilícia, chegaram até a Armênia. Subiram assim para o norte, porque o sultão do Egito estava atacando os domínios de Ilkhan, por esse tempo. Dali, então, se dirigiram, pela Mesopotâmia, para Ormuz, no Golfo Pérsico, como se tivessem em vista uma viagem por mar. Encontraram-se em Ormuz com mercadores da Índia. Por quaisquer motivos, porém, não tomaram nenhum navios mas, pelo contrário, voltaram-se para o norte, atravessaram os desertos persas e pela estrada de Balk, no Pamir, chegaram a Khasgar, de onde, por Khotan e pelo Lob-Nor (seguindo assim as pegadas de Yuan Chwang), atingiram o vala de Hwang-ho e, daí, Pequim". (WELLS, 1966, p. 116).
Após cerca de três anos e meio de viagem, os Polos chegaram a corte de Kublai Khan em Pequim, onde passaram a trabalhar para o próprio como embaixadores e ocupando outros cargos do Estado, já que os mesmo permaneceram na China por mais de dezesseis anos. Marco Polo, realizou muitas viagens pelo sul da China a trabalho, além de também ter viajado pela Birmânia (também conhecida hoje como Myanmar) onde em seu livro narra as batalhas dos mongóis para conquistar a região, especialmente Pegu. Em muitas partes do livro, ele exalta a fauna, a flora, o povo e a riqueza da China e de outros locais próximos, as vezes exagerando em grandes medidas. Ele não apenas falou de monstros, mas de milhões de pessoas, milhões de vilas, milhões de toneladas de ouro, centenas de mosteiros budistas, enormes jardins de perder de vista etc. Por mas, que o seu livro não seja tido como uma fonte fiel, existem documentos imperiais de 1277 que falam de um funcionário chamado Polo, porém não especificam qual dois três eram. Marco Polo, diz em seu livro que fora governador da cidade de Yang-chow por três anos, nomeado pelo próprio imperador.
Outro fato curioso das narrativas de Marco Polo, diz respeito ao lendário reino de Prestes João, uma terra próspera e justa, governada por um rei cristão benevolente. Por mais, que possa parecer algo difícil de se acreditar em um "reino cristão" perdido por estas terras, nos séculos XV e XVI, viajantes e navegadores procuraram pela África e pela Ásia tal reino.
Depois de anos vivendo na China, os três venezianos decidiram voltar para casa, porém o imperador relutou-se a deixá-los partir, ele gostava muito do trabalho dos três. Todavia, a solução veio quando um dos sobrinhos-netos de Kublai, Argon, rei da Pérsia, perdera sua esposa, e queria se casar novamente, mas apenas com uma mulher mongol. Assim, Kublai atendendo o pedido do sobrinho-neto, lhe enviou uma jovem princesa de dezessete anos, a qual seria escoltada por nobres chineses e pelos Polos, devido ao fato de serem viajantes experientes e homens de respeito e confiança do imperador. Com isso, eles deixaram a China de navio e seguiriam viagem por mar, mas a viagem levaria cerca de dois anos até chegar a Pérsia. Por causas não tão bem definidas, a expedição passou muito tempo parada na ilha de Sumatra e no sul da Índia, para finalmente chegar a Pérsia. Depois de entregarem a princesa mongol para o filho de Argon, já que o mesmo havia falecido, os três partiram para Tabriz, depois para Trebizonda de onde pegaram um navio até Constantinopla, para finalmente chegarem por volta de 1295 a Veneza.
Quando chegaram em casa, vestidos com roupas orientais e parecendo moribundos, sua família não os reconhecera de imediato, pensaram que fossem vagabundos ou impostores. Mas, quando os mesmos lhe mostraram o que traziam na bagagem, a qual estavam cheia de jóias, então os mesmo viram que não eram vagabundos, e de fato eram seus familiares.
Rota das viagens de Marco Polo |
De volta a Veneza, no mesmo ano que chegaram, 1295, Marco Polo usou parte de seu dinheiro e comprou algumas armas e contratou alguns soldados, então ele fora participar da Batalha de Veneza contra Gênova, onde acabou sendo preso. Durante sua estadia na prisão, ele ditou suas aventuras, para um escritor que ali conhecera, Rusticiano de Pisa. Ninguém sabe ao certo até hoje quem fora este homem, ele simplesmente fora conhecido por Marco Polo, na prisão e decidiu escrever suas aventuras. Marco fora liberto posteriormente e veio a falecer em 1324. De imediato suas história não ficou famosa, devido ao fato de não haver impressão ainda naquele tempo. Contudo posteriormente suas histórias ficaram famosas por toda a Europa.
Porém qual fora a verdadeira contribuição de Marco Polo para a história? A sua verdadeira contribuição fora, os seus relatos de viagem durante estes 24 anos que passou percorrendo a Ásia. Por outro lado há dois problemas pela frente em referência ao seu trabalho: o primeiro é o fato de que não se sabe ao certo se muitas das aventuras que ele conta, foram realmente vividas por ele, ou foram histórias de outras pessoas que ele ouvira, ou foram criadas por ele mesmo; o segundo ponto a ser questionado é o fato de que Marco Polo, em seus relatos cita uma séries de criaturas míticas, gigantes, dragões e outros tipos de seres, só vistos em seus relatos. Isso acaba por dar uma imagem mitificada de seus relatos (mesmo que na época fosse algo comum). Contudo mesmo diante destas duas questões pode se dizer, que o seu trabalho fora de grande importância para época. Ele fez um excelente e exímio relato geográfico de sua viagem, detalhou, montanhas, rios, lagos, desertos, florestas, todos os lugares por onde passou; também escreveu sobre os povos que conheceu e sobre seus costumes. Os relatos de Marco Polo chamados de Il Milione (referência a palavra "milhão" em italiano, pelo fato de o mesmo se referir muitas vezes a esta quantidade), foram uma das fontes as quais os europeus da época tinham a respeito das paisagens, dos lugares, das culturas e dos povos que habitavam a Ásia. Mesmo sendo uma obra questionada por nós, fora a principal forma de se conhecer a história destes povos, por algum tempo.
NOTA: Marco Polo teria vivido cerca de 70 anos, e quando retornou para Veneza, contava com seus 41 anos. Todavia, após sua saída da prisão, nada mais consta dele na história conhecida até então.
NOTA 2: Marco Polo chamava Pequim de Cambaluc, o norte da China de Cathay e o sul da China de Manzi. Não se sabe ao certo o porque destes nomes, possivelmente deva ser o nome dado em algum dialeto mongol ou tártaro. Todavia, alguns autores póstumos, passaram a utilizar em suas obras tais palavras para se referir a tais lugares.
NOTA 3: Marco Polo, fora um dos primeiros a fazer menção do Japão, mas o mesmo não o chegou a visitar. Contudo ele é considerado o primeiro europeu a escrever sobre Sumatra.
Referência bibliográfica:
WELLS, H. G. História Universal - volume 3. Tradução de Anísio Teixeira, São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1966. (Capitulo XXXII, pp. 113-118).
Fonte: Seguindo os passos da história
Convidado- Convidado
Re: Marco Polo: Um pouco mais sobre o tão mencionado historiador em Uncharted
eu lembro de algo do Nathan ter dito algo sobre o Marco Polo, enfim briquei mt de Marco polo na piscina, rsrsrs. bom tópico.
PHPS3- Veterano Nv.31
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Re: Marco Polo: Um pouco mais sobre o tão mencionado historiador em Uncharted
É engraçado essa parte.
Mas é muito interessante a ligação com a passagem histórica.
Mas é muito interessante a ligação com a passagem histórica.
Convidado- Convidado
Re: Marco Polo: Um pouco mais sobre o tão mencionado historiador em Uncharted
Uncharted é um jogo muito cultural. pra mim o game com a melhor história ao qual já joguei.
Convidad- Convidado
Re: Marco Polo: Um pouco mais sobre o tão mencionado historiador em Uncharted
Pensei que o Tópic fosse sobre a Brincadeira!
Convidad- Convidado
Re: Marco Polo: Um pouco mais sobre o tão mencionado historiador em Uncharted
PlayerCyborg escreveu:Pensei que o Tópic fosse sobre a Brincadeira!
A brincadeira tem seu nome inspirado em Marco Polo, um historiador (que, por acaso, é mencionado no Uncharted).
Monagma- Veterano Nv.MÁX
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Posts : 4274
Re: Marco Polo: Um pouco mais sobre o tão mencionado historiador em Uncharted
Estou com pregiça de ler o Topico mas deve ser interresante
:haha:
:haha:
The Legendary Warrior- Survivor
- Karma : 22
Posts : 569
Re: Marco Polo: Um pouco mais sobre o tão mencionado historiador em Uncharted
Para quem ainda estiver jogando Uncharted 2 ou que não tenha visto nada sobre a história de Marco Polo, hoje li novamente a matéria e continuo achando incrível tudo o que ele passou e viveu!
Convidado- Convidado
Re: Marco Polo: Um pouco mais sobre o tão mencionado historiador em Uncharted
Bom eu já sabia até um pouco de Marco Polo, e eu não sei ao certo, mas pelo o que eu lembro ele também é citado em Assassins Creed.
Convidado- Convidado
Re: Marco Polo: Um pouco mais sobre o tão mencionado historiador em Uncharted
Corretamente,ViTh.Ele é mencionado principalmente no Assasin'sCreed Revelations,na época do assasino Altair.Muito bom tópico,bem informativo.Ah,outro homem de respeito bem mencionado no Uncharted é Francis Drake,que até possui um filme!(As aventuras de Francis Drake,ou nome parecido).Você podia falar sobre Edward Teach,mais conhecido como Barba Negra,que aparece no Assasin's Creed 4.
Aqui vai sobre a história dele:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Edward_Teach
Aqui vai sobre a história dele:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Edward_Teach
mligieri3- Membro Nv.30
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